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Shouxin - um dos "imortais" chineses que simboliza a longevidade (Photo credit: Wikipedia) |
Claro que há quem repare apenas no que é diferente, enquanto outros gostam de fazer grandes declarações sobre tudo aquilo que une a humanidade, e outras banalidades. Como sempre, o mundo é mais complexo.
Seja como for, por várias razões — porque são diferentes, porque estão entre nós, porque temos medo do que não compreendemos, porque achamos que nos andam a lixar a economia — tudo o que apareça por aí que confirme o preconceito de que os chineses são, de alguma forma, "maus" é considerado verdade, verdadinha sem necessidade de qualquer tipo de confirmação.
Desta forma, todos os boatos/mitos/mentiras descaradas que aparecem no Facebook são partilhados acriticamente por todos. Assim de repente, lembro-me:
Solução? Menos tendência para chegar a conclusões definitivas, mais leituras fora da zona de conforto, mais abertura de espírito, mais hábito de pensar "por outro lado..."
Desta forma, todos os boatos/mitos/mentiras descaradas que aparecem no Facebook são partilhados acriticamente por todos. Assim de repente, lembro-me:
- Os chineses comem bebés (e não me mandem links; eu conheço as fotos; investiguem um pouco, é só o que peço; se quiserem uma pista, basta perguntar ao Google: "Do the Chinese eat babies?").
- Os chineses andam a roubar-nos órgãos.
- Os chineses não morrem.
- Os chineses não pagam impostos em Portugal.
- ...
Por favor, não confirmem de forma tão óbvia o meu preconceito sobre os seres humanos: de que gostamos muito de acreditar em qualquer treta, desde que essa treta confirme as nossas ideias mais feias.
Solução? Menos tendência para chegar a conclusões definitivas, mais leituras fora da zona de conforto, mais abertura de espírito, mais hábito de pensar "por outro lado..."
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