O que é que mais irrita numa discussão: as certezas absolutas de quem não tem tempo para pensar nem para se pôr no lugar dos outros, mas acha que percebe tudo num estalar dos dedos.
O mundo é tão simples para quem o vê à imagem daquilo que já sabe há muitos anos. Quanto mais julgam que sabem, menos aprendem e, no fim, obviamente, menos sabem (embora seja preciso muita prática para descobrir esta particular forma de ignorância: a arrogância oca; a maior parte das vezes disfarça-se de atrevimento inteligente).
Não consigo ter certezas em poucos minutos e quase tudo é para mim muito mais complexo do que parece; além disso, tenho a tendência para me pôr no lugar dos que não pensam como eu em determinado momento. Assim, perco em coerência o que ganho em curiosidade. Depois, não deixo de acreditar que nem tudo é relativo. O que chateia é que não é fácil descobrir o quê. Espantosamente, quase todos à minha volta já descobriram.
O mundo é tão simples para quem o vê à imagem daquilo que já sabe há muitos anos. Quanto mais julgam que sabem, menos aprendem e, no fim, obviamente, menos sabem (embora seja preciso muita prática para descobrir esta particular forma de ignorância: a arrogância oca; a maior parte das vezes disfarça-se de atrevimento inteligente).
Não consigo ter certezas em poucos minutos e quase tudo é para mim muito mais complexo do que parece; além disso, tenho a tendência para me pôr no lugar dos que não pensam como eu em determinado momento. Assim, perco em coerência o que ganho em curiosidade. Depois, não deixo de acreditar que nem tudo é relativo. O que chateia é que não é fácil descobrir o quê. Espantosamente, quase todos à minha volta já descobriram.
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